Apesar de pontuais, os problemas com a safra de inverno no Paraná já começam a refletir no mercado do cereal. De acordo com levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), a média mensal praticada no estado subiu de R$ 19,12 por saca em maio para R$ 19,98 em junho. Enquanto isso, a cotação do cereal despenca em outros estados, como Mato Grosso, líder nacional na colheita do grão.
Além da chuva, a valorização do produto está relacionada com o comportamento dos preços no mercado internacional. Na Bolsa de Chicago (CBOT), o cereal tem sido influenciado pela expectativa de aumento na demanda de países consumidores e também por previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos Estados Unidos na metade deste mês, quando as lavouras entram em fase de polinização.
Do lado de perspectivas de consumo, a China é quem tem ditado o mercado do milho, assim como faz na soja. O gigante asiático, que é o maior comprador da oleaginosa do mundo, deve ampliar ainda suas importações do cereal de 3 milhões de toneladas para 7 milhões de toneladas ao longo da temporada 2013/14.
