O Paraná está rediscutindo as aplicações “preventivas” de agrotóxicos contra ferrugem asiática e lagartas. Áreas monitoradas pela Emater mostram que o início das aplicações poderia ocorrer mais tarde.

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Em 130 áreas monitoradas para controle da lagarta Helicoverpa armigera, a previsão é que duas aplicações de inseticidas serão suficientes. No estado como um todo, devem ser feitas cinco pulverizações, estimam os técnicos da Emater. Ou seja, três aplicações a mais.

Em 68 propriedades em que o manejo é controlado para combate à ferrugem asiática, a previsão é que seja necessária apenas uma aplicação de fungicida. E, de um modo geral, os produtores farão entre duas e três aplicações, estima o instituto. Ou seja pelo menos uma a mais.

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Considerando que a área da soja se aproxima de 5 milhões de hectares, é como se o Paraná estivesse pulverizando desnecessariamente 20 milhões de hectares de lavouras contra lagartas e ferrugem. “Além da questão ambiental, o impacto nos custos precisa ser levado em conta”, afirma o agrônomo Nelson Harger.

Custo

1 saca de soja por hectare é perdida pelos produtores quando três aplicações de inseticidas comprovadamente desnecessárias são realizadas, apontam os técnicos.