A indústria de ração deverá elevar a produção em 3,2% por cento em 2015 na comparação com 2014, para 67,1 milhões de toneladas, com as atividades pecuárias “resistindo à crise”, informou ontem o Sindirações. No primeiro semestre, houve um incremento de 2,2%, com reflexo sobre o uso de milho e farelo de soja em ano de produção recorde.
No primeiro semestre do ano, só a produção de rações para o segmento de aves demandou 18,7 milhões de toneladas, 3,4% a mais do que no mesmo intervalo do ano anterior, graças ao impulso das exportações de carne de frango. Os embarques de carne de frango do Brasil têm sido impulsionados pelos embargos impostos aos Estados Unidos, conforme o Sindirações. Ao todo, 21 estados dos EUA sofrem com a influenza aviária, que já abateu mais de 48 milhões de aves, aponta a entidade.
Para atender especificamente a indústria de carne suína, que responde pela maior parte da demanda por ração no Brasil, a produção cresceu perto de 3% no acumulado do ano até junho, para 7,4 milhões de toneladas. O custo das matérias primas tem ficado sob controle pela queda das cotações internacionais (em dólar).
3% de aumentona produção de ração estão previstos para 2015, índice que já vem sendo verificado na indústria de alimentação animal direcionada à suinocultura. Exportações de aves estimulam indústria nacional, segundo o Sindirações.
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