Os agricultores aproveitam a trégua nas chuvas e tentam acelerar o plantio de trigo no Cone Sul. Na Argentina, mais de um terço (36%) da área já foi plantada, mesmo com os problemas de excesso de umidade. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca do País (Minagri) calcula que serão cultivados 3,6 milhões de hectares, acréscimo de 15,5% em relação à última temporada.

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Pelo lado brasileiro o Rio Grande do Sul consolidou forte aumento na semeadura nesta semana. O último boletim divulgado pela Emater gaúcha apontou avanço de 17 pontos porcentuais nos trabalhos, que já atingem 35% dos 1,2 milhões de hectares projetados. Em núcleos como Santa Rosa e Ijuí, no Noroeste, o o índice chega a 45%. Nas lavouras já implantadas a condição é favorável, indicam os técnicos.

No Paraná, o trabalho está mais adiantado e 74% da área foram plantados, aponta a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Núcleos regionais como Cornélio Procópio e Ivaiporã – que cultivam mais de 100 mil hectares cada – já estão com a tarefa concluída. Caso as três regiões produtoras consolidem uma safra cheia, os preços do cereal devem ficar pressionados. Alguns analistas já consideram possível a possibilidade de retração das cotações além dos preços mínimos, que hoje são de R$ 33,45 por saca de 60 quilos.

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