A produção dos dois principais alimentos da cesta básica do brasileiro deve aumentar nos próximos 10 anos. De acordo com projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a colheita de arroz pode crescer 14% em uma década, enquanto o feijão pode registrar 8% de evolução. O aumento das produtividades da dupla preferida no prato de 10 entre 10 cidadãos leva em conta o investimento dos produtores em irrigação e em outras novas tecnologias nas lavouras.
Em números absolutos, a produção de arroz, hoje em 12 milhões de toneladas, deve chegar aos 13,7 milhões de toneladas em 2023. Já o feijão deve saltar das atuais 3,28 milhões de toneladas para 3,54 milhões de toneladas. No cenário mundial atual, o Brasil é o maior produtor de feijão e um dos dez maiores de arroz.
A valorização dos grãos nos últimos anos tem incentivado os produtores a investirem na produção e ampliarem as lavouras. Segundo dados da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), em janeiro de 2010, a saca de 60 quilos de feijão de cor valia R$ 55,86. Hoje, os negócios chegam ao patamar de R$ 169,05/sc. Mais tímido, o arroz tipo irrigado saiu de R$ 37,04 a saca de 60 quilos em 2010 para os atuais R$ 48,70.
922 mil toneladas é a previsão das safras 2012/13 de arroz e feijão juntas no Paraná, de acordo com dados da Seab. A estimativa não considera a 3° safra de feijão, pois ainda não começou o plantio.