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A Expedição Safra Gazeta do Povo chega hoje ao Paraguai, depois de percorrer o cinturão de produção de grãos da Argentina na última semana. Durante o percurso, os técnicos e jornalistas irão verificar a expectativa de produção do país vizinho junto a produtores paraguaios e brasileiros que atuam nas províncias de Alto Paraná e Canindeyú.

A produtividade da soja paraguaia tem sido elevada no país com a adoção do plantio direto na palha e a chegada de sementes mais adaptadas. Contudo, assim como Brasil e Argentina, o país vizinho também enfrenta as intempéries climáticas relacionadas ao fenômeno La Niña e podem sofrer quebras neste ano.

Há cinco semanas na estrada, as equipes da Expedição Safra visitaram seis estados brasileiros: Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, além dos Estados Unidos e da Argentina. O percurso da colheita inclui ainda outros sete estados no Brasil e uma incursão pela Europa.

A partir desta quinta-feira, uma equipe percorre os estados de São Paulo e Goiás. Na próxima semana, outro grupo de técnicos e jornalistas verifica a produção de soja e milho em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na última viagem do circuito nacional, a Expedição volta ao Centro-Norte do país para conferir o resultado do ano em lavouras novas e já estruturadas de Tocantins, Maranhão e Pará.

Este ano, pela primeira vez, a Expedição vai percorrer também a Europa. Jornalistas e técnicos vão passar pela Holanda, onde fica o Porto de Roterdã, principal porta de entrada de grãos; a Alemanha, terceiro centro comercial da União Europeia; e a França, maior produtor do continente. Nos três países europeus, o foco será não só produção e tecnologia, mas também a demanda do continente, um dos maiores e mais exigentes mercados do agronegócio brasileiro.

"A produção sul-americana está crescendo, mas quem dita o ritmo é a demanda. Por isso, nada melhor do que percorrer a Europa para entender o outro lado", explica o jornalista Giovani Ferreira, coordenador da Expedição Safra.

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