Num momento de estabilidade no mercado de carnes, o suíno ganha valor e se reequilibra no Paraná, mostram as cotações do setor registradas nas últimas quatro semanas. A suinocultura volta a arrecadar o suficiente para cobrir custos, após fase de oferta maior que a demanda. Uma série de comparações revela esse movimento nos preços. Bovino e frango mantiveram médias próximas de R$ 100 a arroba e de R$ 2 o quilo, respectivamente, segundo o Laboratório de Pesquisa em Bovinocultura (Lapbov) da Universidade Federal do Paraná e o Departamento de Economia Rural (Deral) do governo estadual. Já a cotação do suíno vivo subiu cerca de 10% e voltou a ultrapassar R$ 2,70 por quilo. A suinocultura do estado atende essencialmente o mercado interno. A valorização isolada é atribuída a redução da oferta regional, que mantinha os preços abaixo dos praticados em outras unidades da federação. As cotações se sustentam acima de R$ 3 no Rio Grande do Sul e em São Paulo, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Agropecuária (Cepea) da Universidade de São Paulo.

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Lapsui

12% de aumento em três semanas foram registrados no preço da carne suína negociada no Paraná pelo Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapsui) da Universidade Federal do Paraná. Depois de cair a R$ 2,48, o quilo (suíno vivo) alcança R$ 2,77, puxado por reajustes na região Norte do estado.

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