O Ministério da Agricultura discutiu com o setor produtivo na última semana a necessidade de regular o plantio de áreas de refúgio – lavouras convencionais, cultivadas com o fim de perpetuar às tecnologias aplicadas em lavouras transgênicas. A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) de Mato Grosso, por exemplo, defende que o refúgio seja obrigatório. As novas regras dos refúgios vão seguir também normas usadas na Austrália e nos Estados Unidos e devem ser implantadas em seis meses. O agronegócio depende de tecnologias transgênicas para garantir produtividade e sistemas de manejo amplamente difundidos. A indústria também estimula o plantio de milho convencional para preservação das tecnologias Bt. A Monsanto promete desconto de 30% nas sementes convencionais para refúgio (10% das lavouras do cereal em fazendas transgênicas). A estimativa do setor é que apenas 20% dos produtores brasileiros que plantam milho geneticamente modificado cumprem essa orientação técnica.
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