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Retração também muda rumos no PR

Antonio Carlos Campos, da Cooperativa Batavo, demonstra preocupação com queda no interesse pelo milho. | Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo
Antonio Carlos Campos, da Cooperativa Batavo, demonstra preocupação com queda no interesse pelo milho. (Foto: Josua© Teixeira / Gazeta Do Povo)

A falta de interesse pelo milho também se manifesta no Paraná e desperta preocupação das cooperativas no Norte do estado e na região dos Campos Gerais

Na cooperativa Integrada, de Londrina (Norte), o grão vai ocupar 30 mil hectares no verão, calcula o gerente técnico Irineu Baptista. O índice está abaixo do considerado ideal para a rotação de culturas e transfere o abastecimento da indústria para a safrinha. “Em áreas de alta produção é possível obter até 12 mil quilos por hectare com o milho, garantindo rentabilidade mesmo com preços mais baixos”, destaca.

Nos Campos Gerais, onde as condições são menos favoráveis à safrinha, as cooperativas demonstram preocupação quanto à ociosidade de silos e secadores. “A soja fica pouco tempo no armazém, então a retração do milho faz com que não se otimize o uso dessas estruturas”, aponta Antonio Carlos Campos, gerente geral da Cooperativa Batavo, de Carambeí.

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