O tamanho do impacto de uma estiagem que chega à segunda semana na colheita dos Estados Unidos será determinante para a rentabilidade da safra brasileira de grãos em 2013/14. O último relatório do Departamento de Agricultura do país, o Usda, reduziu sua previsão inicial de soja e milho além do que previam as consultorias privadas. Os preços subiram imediatamente. Em seguida, os agentes do mercado passaram a considerar que havia exagero, o que fez os preços caírem. Agora, surgem novas avaliações, no setor privado, de que o impacto climático pode ser até mais forte do que mostram os índices oficiais. Neste grupo menos otimista, estão brasileiros da Aprosoja, que fazem um tour no cinturão agrícola norte-americano. A Missão Estados Unidos reúne produtores e delegados da Aprosoja, que têm visitado os estados de Indiana e Illinois, onde a colheita do milho começa na próxima semana e a soja ainda precisa de chuva. Eles conferiram lavouras debilitadas e dizem que a próxima semana será decisiva. O plantio atrasado faz com que as médias históricas deixem de ser uma referência segura. No ano passado, quando houve a maior seca em 50 anos, os números foram corrigidos para cima, pelo poder de recuperação da soja. “O mercado continuará nervoso. Esta será uma safra de fortes emoções”, disse o produtor Ricardo Arioli, do grupo da Aprosoja.
Seca
30 dias sem uma gota de chuva agravam a situação de parte das lavouras do cinturão de produção dos EUA.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego