No segundo dia de viagem pelo Corn Belt, a Expedição Safra visitou lavoura em Wisconsin. Com cerca de 2 milhões de hectares cultivados anualmente com soja e milho, o estado tem pouca representatividade na produção de grãos apenas 4% da safra norte-americana , mas nem por isso tem menos importância. Dono de um dos maiores rebanhos de gado bovino dos Estados Unidos, Wisconsin é um importante centro consumidor de milho do país. Segundo maior produtor de leite, é o maior produtor nacional de queijo e manteiga norte-americano.
Na maioria das propriedades, plantações de soja e milho dividem espaço com lavouras de feno, pasto e estruturas de confinamento. Por isso, a seca pesa em dobro sobre os produtores de Wisconsin. Na região mais afetada, no extremo sul do estado, quebras de 50% na produção de milho são bastante comuns, conferiu a Expedição. Alguns agricultores chegaram a perder áreas inteiras e agora tem dificuldade para alimentar o gado. "Minha produção de feno caiu à metade. Vou ter que usar todo o meu milho para as vacas não passarem fome. Não vai sobrar nada para vender no mercado, o que é uma pena com o milho nesses preços", lamenta Mike Sulzer, de Monroe.
