Os produtores de leite que mais investem em controle sanitário saíram perdendo com a prorrogação do prazo de adaptação à Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A avaliação é do secretário da Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara. Ele argumenta que a exigência de mais qualidade "vai melhorar a renda do produtor rural". O prazo foi prorrogado de julho para dezembro porque o setor informa que grande parte dos produtores não se adaptou. O limite para presença de células somáticas e bactérias no leite será reduzido de 750 mil para 400 mil e de 750 mil para 100 mil por mililitro, respectivamente. A promessa é que a produção nacional dê um salto de qualidade a partir desse critério. Essas exigências da IN 51 estão completando uma década, ainda sem efeito prático.

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