Mato Grosso esperava que a colheita de soja chegasse a 50% da área plantada, que é de 8,4 milhões de hectares, mas as chuvas limitaram esse índice a 47,3%, informou ontem o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Mesmo assim, o avanço foi de 11 pontos porcentuais, num ritmo semelhante ao da semana anterior.
“Foi bem (a colheita), mas não foi tudo que era para ser, a chuva acabou prejudicando”, afirmou o analista Angelo Ozelame. Ele acrescentou que o problema não foi tanto o volume de chuvas, mas a continuidade das precipitações, que acabou impedindo a entrada das colheitadeiras nos campos úmidos.
Mesmo assim, ainda não há perdas significativas por excesso de chuva. Nem por falta delas. Mato Grosso, diferentemente de outros estados, teve precipitações satisfatórias em janeiro, o que colaborou para altas produtividades.“Se continuar assim, a coisa fica feia, soja brotando, soja avariada... Está no limite, se continuar [a chuva], pode ficar complicado. Os prejuízos que hoje seriam insignificantes podem não ser mais”, afirmou Ozelame.
Em dia
4,2 pontos porcentuais à frente do índice de colheita registrado em 21 de fevereiro de 2013. Essa vantagem registrada em Mato Grosso mostra que, apesar das chuvas dos últimos dias, os trabalhos de campo não estão atrasados.
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