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A participação da soja transgênica nas lavouras do Paraná atingiu 47% da área cultivada. A projeção do Rumos da Safra considera uma área de 1,86 milhão de hectares cobertos com o grão geneticamente modificado. A projeção é ainda maior do que a previsão inicial de 41%, feita pela equipe do projeto em outubro do ano passado. As regiões de maior incidência de OGM são Sudoeste (75% da área); Oeste (50%) e Noroeste (40%). A menor participação está no Norte e no Centro-Sul (25% a 35% da área).

Entre os produtores entrevistados, a maioria não se diz contra ou a favor. Eles consideram estar diante de mais uma tecnologia, adotada de acordo com a realidade de cada área e produtor. Ivo Arnt, que cultiva soja em Tibagi, nos Campos Gerais, não planta OGM. Com uma produtividade de 3.800 quilos/ha e uma área com baixa infestação de ervas daninhas, ele não vê vantagem na semente Roundup Ready. Na safra atual, Arnt conseguiu vender parte da produção com um prêmio de US$ 1/saca de soja convencional.

Já na propriedade de Sérgio Sozim, em Ponta Grossa, os pouco mais de 30 hectares destinados à soja são de variedades transgênicas. Com um rendimento acima de 3.000 quilos/ha, ele está satisfeito com a tecnologia. Sozim vendeu sua produção a US$ 15/saca, preço acima da média histórica.

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