Além do agronegócio, no triênio 2010-2013, outros indicadores também melhoraram: geração de empregos, renda per capita e coeficiente de Gini. E a razão pode estar na expansão agro. “A agropecuária e a agroindústria vêm sendo um destaque na economia estadual, com a característica de que o setor está espalhado geograficamente. Por isso, quando o agronegócio cresce, verificamos que há diminuição das desigualdades regionais”, analisa o presidente do Ipardes, Júlio Suzuki Júnior.
De acordo com relatório do instituto, baseado na Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor manteve uma média de representatividade de 15% dos empregos formais do estado nos últimos cinco anos. Em 2014, foram 475.419 postos. Em relação aos 465.618 empregos registrados no ano anterior, alta de 2,1%.
Com a geração de receitas, o Paraná subiu uma posição no ranking nacional de PIB per capita e ocupa agora a sexta posição. Em 2013, segundo o IBGE, o estado registrou a renda total de R$ 30.264 por habitante, crescimento de 33,6% em relação a 2010.
Outra melhora foi averiguada no índice Gini, ranking que mede desigualdade social com base em uma escala de 0 a 1 – quanto mais próximo o número estiver de zero, menor é a concentração de renda. O estado reduziu o indicador de 0,497, em 2009, para 0,469, também até 2013. Na Região Sul, no entanto, o Paraná ainda fica atrás de Santa Catarina em ambas as medições, que obteve renda per capita de R$ 32.290 e índice Gini de 0,435 no mesmo período.
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