O ministro da Agricultura e Pecuária, Wagner Rossi, vem sendo desafiado pelo agronegócio a salvar o sistema de seguro agrícola, em fase de estruturação. Conforme a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o orçamento para o programa subvenção ao prêmio que barateia o custo do seguro ao produtor corre o risco de ser reduzido de R$ 400 milhões para R$ 200 milhões. O apelo a Rossi foi enviado pela Faep por meio de ofício na última semana, assinado também por representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Segundo a Faep, para evitar a redução no orçamento, será necessária colaboração dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Planejamento.
2ª safra: clima torna curto o prazo para o plantio de milho de inverno
O atraso no ciclo da soja deve consumir três semanas do prazo previsto no zoneamento agrícola oficial para plantio do milho de 2ª safra no Paraná. A avaliação é dos represetantes dos produtores, que estão reivindicando ao governo federal mudança no calendário. A previsão é de que o Paraná amplie a produção em pelo menos 10%, plantando perto de 1,5 milhão de hectares neste ciclo. Para isso, no entanto, os produtores dependem de financiamento, liberado somente para propostas de cultivo dentro do prazo do zoneamento. O setor produtivo alega que o calendário se tornou uma camisa de força neste ciclo. A produção do safrinha dobrou nos últimos cinco anos no país, chegando a 20 milhões de toneladas por ciclo. O governo federal deve avaliar a questão nos próximos dias.
Feijão: Paraná cobra intervenção imediata (foto 1)
Um pedido oficial de intervenção no mercado de feijão foi encaminhado ao governo federal na última semana pela Federação da Agricultura (Faep), pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O documento seguiu para quatro ministérios (Agricutura, Desenvolvimento Agrário, Fazenda e Planejamento). O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmou na última semana que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve pagar preço mínimo, mas não detalhou prazo nem valor envolvido. O estado é o maior produtor nacional e o setor produtivo recebe média de R$ 56 (cor) a R$ 59 (preto) por saca, valores até 30% abaixo do preço mínimo de R$ 80/sc.
Orgânicos: Brasil quer ampliar em 20% negócios na Biofach
O Brasil vai participar com seis empresas da maior feira internacional de orgânicos, a Biofach Nuremberg (Alemanha) que começa amanhã e segue até sábado. Elas integram o projeto Organics Brasil, parceria que promove os produtos orgânicos brasileiros no mercado internacional. Mel, chá-mate, confecções de algodão, legumes, bijouterias em capim dourado e alimentos de acerola serão os cartões de visita do Brasil. A expectativa é de aumento de 20% nos negócios alinhavados na Biofach em 2011, considerando a retomada no consumo mundial, afirma Ming Liu, coordenador executivo do projeto Organics Brasil. Em 2010, o Brasil faturou US$ 6,2 milhões ao fechar negócios com representantes de 25 países, relata.
Cana: Produção de açúcar deve seguir estável
Após três anos de alta, o percentual de cana destinado à produção de açúcar deve seguir estável na safra 2011/12 na região centro-sul do país. A baixa produtividade dos canaviais e a pressão do mercado por etanol hidratado são os principais fatores para a estagnação, avalia a indústria. Na safra anterior (2010/11), a produção de açúcar abocanhou 44,73% dos 556,1 milhões de toneladas de cana processadas na região, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). O restante foi de etanol hidratado e anidro. Já na safra 2008/9, o mix de açúcar era de 39,45%. Esse percentual menor foi influenciado pelo aumento da demanda de etanol e a quebra de usinas, inclusive as mais novas, por causa dos efeitos da crise financeira mundial no Brasil. "Em 2011, a produção de cana será a mesma de2010 e o potencial de consumo será do etanol hidratado, por causa dos carros flex, disse Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica.
Acordo: Fumicultores conseguem 10% de reajuste (foto 2)Oito de dez indústrias fumageiras que participaram das negociações sobre o reajuste do preço do fumo aos produtores concordaram em pagar 10% mais nesta safra. Conforme Mehodio Groxko, economista da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), "o valor acordado foi muito próximo dos 11,32% reivindicados pelos produtores". Os fumicultores vão receber até R$ 7,78 por quilo, considerando o preço do melhor fumo. Conforme a Seab, o Paraná plantou 81 mil hectares nesta safra e deve colher 167 mil toneladas. A produção é praticamente igual à do ano passado. Os três estados do Sul concentram a fumicultura nacional e chegaram a cultivar 439 mil hectares em 2005, conforme a associação nacional dos fumicultores, a Afubra. Essa área foi reduzida a 370 mil hectares em 2010, mas o país segue como maior exportador mundial.
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