A queda dos juros do crédito fundiário tende a facilitar a ampliação de pequenas propriedades rurais, conforme os técnicos do governo do Paraná. No ano passado, houve apenas 350 financiamentos no estado. Os técnicos envolvidos no Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) passaram por treinamento em Curitiba na última semana. Eles trabalham em novo plano operacional para concessão dos empréstimos, que chegam a R$ 80 mil por família, valor que corresponde ao preço de cinco e dez hectares.
A principal vantagem deste ano é a redução dos juros, conforme o coordenador do programa no Paraná, Márcio da Silva. A taxa era de 5% ao ano e caiu para 0,5%, 1% e 2% ao ano. Quem está inscrito no Bolsa Família paga 0,5% ao ano. Jovens de até 29 anos pagam 1%. Demais casos, 2%. As taxas são menores do que as aplicadas à aquisição da casa própria, a partir de 5% ao ano. A prestação para pagamento do financiamento de terra é anual e tem rebate de 30%.
Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o crédito “deve ser usado como ferramenta de valorização da juventude” e para facilitar “o acesso à terra”. Ele pontua que os produtores precisam desenvolver atividade sustentável para não acabarem se endividando.
Qualificação
54 técnicos dos sindicatos dos trabalhadores rurais foram instruídos sobre o crédito fundiário para facilitar os financiamentos.
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