Após cair por seis semanas consecutivas, a soja ganhou força na Bolsa de Chicago. O saldo dos últimos cinco pregões voltou a ficar positivo e a expectativa dos analistas é de que a cotação do produto volte a buscar a marca de US$ 16 por bushel (medida equivalente a US$ 35,20 por saca de 60 quilos) nos Estados Unidos. Para isso, a oleaginosa precisa subir 40 pontos. O primeiro passo pode ter sido dado esta semana. Na sexta-feira, a oleaginosa terminou o pregão valendo US$ 15,61 por bushel (US$ 34,34 por saca), contra US$ 15,34 registrados na semana anterior.

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A valorização foi impulsionada por notícias sobre o consumo de soja. Mesmo diante de uma desaceleração econômica, a China, maior importador mundial, garante que manterá em alta o seu apetite pelo produto na próxima temporada. E o Brasil deve ser o seu principal fornecedor.

Mas, com as incertezas em relação à influência do fenômeno El Niño no clima da América do Sul, especialmente no Brasil, a partir de agora o mercado internacional tende a ficar mais agitado. Aliás, o continente que mais produz soja no mundo, graças à produção de Brasil, Argentina e Paraguai, deve influenciar os preços mais do que nunca no ciclo 2012/13.

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