Os primeiros casos de ferrugem asiática, registrados na safra 2001/02, foram marcados pelo desespero dos sojicultores brasileiros. Sem produtos específicos para o combate do fungo Phakopsora pachyrhizi e falta de experiência no manejo da doença, os prejuízos somaram mais de US$125 milhões, conforme estimativas da Embrapa Soja. As perdas deram início a uma cruzada contra a praga, reforçada pela chegada de novos defensivos e a adoção de práticas como o vazio sanitário, que restringe o plantio de soja por 90 dias em 11 estados.
Passada mais de uma década a ferrugem ainda é motivo de preocupação no campo. Mesmo com os avanços no controle, o estado de Mato Grosso registrou perdas superiores a US$1 bilhão no ciclo 2012/13, aponta a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja). No Paraná, foram registrados 80 autos de infração quanto ao descumprimento do período do vazio sanitário, índice equivalente a uma área de 1,7 mil hectares.
Como parte da estratégia para manter o controle da ferrugem, empresas do segmento de defensivos começam a produzir novos princípios ativos voltados para o manejo. Um desses casos é o da multinacional Basf, que corre para lançar no Paraná o fungicida Orkestra SC.
De acordo com Elias Guidini, gerente de produtos agro da empresa, o diferencial do defensivo está no uso da molécula carboxamida -- a maioria dos fungicidas utiliza uma mistura das moléculas estrobilurina e triazol. “Os produtos atuais já não estão sendo tão eficientes como eram no passado”, avalia. Ele explica que as aplicações tem caráter preventivo e também podem favorecer ganhos de produtividade na produção da oleaginosa.
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