As chuvas incessantes que castigam o Meio-Oeste dos Estados Unidos desde meados do mês passado mudaram o rumo das cotações da soja na Bolsa de Chicago. Ontem, embalado pelo mau tempo no Corn Belt, o mercado internacional da oleaginosa emplacou a terceira alta consecutiva da semana. Com valorização de 8,75 pontos, o julho/15 fechou o pregão de quinta-feira valendo US$ 9,7775 por bushel, mas chegou a bater na casa do US$ 9,80 no melhor momento do dia—o maior patamar desde o dia 05 de maio.
E o novembro/15 fechou o dia trocando de mãos a US4 9,4225/bushel. No dia, o ganho foi pequeno, de apenas, 2,50 pontos, mas no mês a escalada foi considerável. Desde o começo de junho, quando bateu na mínima de US$ 9,0150, o contrato que sinaliza preços para a safra norte-americana que está sendo plantada agora já avançou 41 pontos.
O clima úmido que deixou lavouras debaixo d’água em diversos pontos do cinturão de produção dos EUA e atrasa a finalização do plantio da soja no país impulsiona um movimento de cobertura de posições vendidas, dando cada vez mais força ao movimento comprador. A fraqueza do dólar frente a outras moedas, que torna a oleaginosa norte-americana mais competitiva no mercado internacional, também ajuda a sustentar as cotações em rota de alta.
US$ 0,55 por bushel foi quanto subiu o primeiro vencimento da soja na Bolsa de Chicago desde o final do mês passado. No dia 26 de maio, julho/15 fez mínima de contrato ao bater em US$ 9,225/bushel.
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