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As exportações brasileiras de milho abriram 2015 aceleradas, mas os embarques de soja ainda não conseguiram ganhar ritmo. Apesar de terem crescido tanto na comparação com o volume registrado há um ano, as cargas da oleaginosa movimentadas em janeiro foram insuficientes para encher dois navios, mostraram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) divulgados ontem.

O Brasil encerrou o primeiro mês do ano com cerca de 5% das lavouras colhidas – o equivalente a quase 5 milhões de toneladas – e apenas 85 mil toneladas remetidas ao exterior. Os embarques devem a ganhar mais corpo a partir deste mês, conforme as máquinas avancem sobre as plantações e a demanda internacional, hoje concentrada nos Estados Unidos, comece a migrar para a América do Sul.

Os embarques de milho, por sua vez, surpreenderam o mercado ao atingir 3,2 milhões de toneladas em janeiro – marca inferior à registrada em dezembro (3,4 milhões de toneladas), mas superior à apurada um ano atrás (2,9 milhões de toneladas).

Valorização

US$ 185,70 foi o preço recebido por cada tonelada de milho exportada no mês passado. Valor é inferior ao registrado um ano atrás, mas superior ao de dezembro. A soja, negociada a US$ 411,30/t, caiu nas duas comparações.

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