A alfândega chinesa confirmou ontem que o Brasil exportou 11,5% mais soja para o país de janeiro a junho do que no mesmo período do ano passado. Foram recebidas 20,9 milhões de toneladas do grão cultivadas em terras brasileiras. Esse volume corresponde a pouco mais da metade das compras externas do produto por parte da China, que vem ampliando sua capacidade de processamento e usa a soja para produção de ração animal (carne) e óleo vegetal. As importações chinesas totais, que somaram 41,7 milhões de toneladas no período, cresceram 20% em relação a 2013, informou o relatório. Somente em julho, o país asiático recebeu 7,5 milhões de t mais 5 milhões de t saíram do Brasil. Em parte, essas estatísticas ajudam a explicar por que o Brasil demorou mais para reduzir os embarques da oleaginosa e abrir espaço para os do milho nesta temporada. O apetite chinês ajuda a justificar ainda o ajuste na expectativa de exportação do Brasil. Os representantes da indústria nacional de processamento de soja assumiram nesta semana que será embarcado 1 milhão de toneladas do grão além da estimativa lançada um mês atrás, ou seja, 45 milhões de toneladas.
Cliente fiel
70% da soja exportada pelo Brasil vai para a China. E de toda a soja importada pela China, 50,1% saem do Brasil e 41,49% dos Estados Unidos.
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