As primeiras previsões privadas sobre a safra de soja apontam para expansão da área plantada (a partir da próxima semana) e do volume a ser colhido (a partir de janeiro). Há divergência sobre a intensidade desse movimento, que representa novo degrau na escalada da produção e da exportação brasileira da commodity.

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Com área 2,3% maior, as lavouras devem somar 32,2 milhões de hectares, aponta a Céleres. A consultoria prevê 97,1 milhões de toneladas de soja, com expansão de 1,2%.

Um impulso maior, de 4%, deve ser registrado no plantio, aponta a INTL FCStone. A consultoria prevê área de 33,3 milhões de hectares. Com isso, o país pode alcançar 100,9 milhões de toneladas, passando de três dígitos pela primeira vez.

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As duas projeções consideram que a queda nos preços em dólar desestimula a produção, mas que o câmbio compensa essa desvalorização. A área da soja cresce com redução no cultivo de milho de verão, que tende a ser concentrado no ciclo de inverno.

3,8 milhões de toneladas de soja. Essa é a diferença entre as primeiras previsões privadas da colheita de 2015/16. A margem reflete projeções distintas para o tamanho da área plantada, que divergem em mais de 1 milhão de hectares.