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As exportações brasileiras de soja e de milho vão praticamente dobrar nos próximos dez anos, passando de 65 milhões de toneladas para 110 milhões de toneladas. A estimativa é do presidente mundial da Bunge, Soren Schroder, que está no Brasil para a inauguração do Terminal Portuário Fronteira Norte (Terfron) – um sistema logístico formado por uma estação de transbordo em Miritituba (PA), transporte hidroviário de grãos pelo Rio Tapajós e recebimento e exportação pelo terminal portuário de Vila do Conde, em Barcarena (PA).

Para Schroder, que até o ano passado comandava as operações da Bunge na América do Norte, o Brasil é o único país capaz de responder ao crescimento da demanda por grãos nos próximos anos, principalmente da China. “A demanda continuará vindo da Ásia. E essa demanda precisa da produção brasileira”, acrescenta o argentino Raul Padilla, que em maio assume a presidência da Bunge Brasil. O Brasil foi o país que mais recebeu investimentos da Bunge na última década. Uma das apostas é o terminal de exportação de grãos inaugurado ontem em Barcarena, que consumiu R$ 700 milhões.

Novo terminal

2 milhões de toneladas serão exportadas neste ano pelo Terfron, no Paraná, somente neste ano. Capacidade deve ser dobrada até 2015 e chegar a 8 milhões em 2018.

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