50% da produção

de soja já foi comercializada, em média, no Brasil, estima o setor. No mesmo período do ano passado o índice de vendas não atingia a metade desse patamar. Flutuação cambial teve peso decisivo para transformar cenário.

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A alta nos preços da soja no Brasil motiva vendas antecipadas mais aquecidas e também reflete no mercado de produtos derivados da oleaginosa. Boletim divulgado ontem pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado a Universidade de São Paulo (USP) aponta que a combinação de disparada do dólar, entressafra no Brasil e embarques acima da média para o período tem sustentado as cotações de produtos como o óleo e o farelo de soja.

A entidade indica que o preço médio recebido pelo sojicultor em outubro superou em mais de 30% o de outubro/2014, em termos nominais. No mercado disponível, a valorização média do grão foi de 32%. No caso do óleo o aumento também foi de 32%, enquanto para o farelo a valorização chega a 33%. Os técnicos do Cepea destacam que no caso do óleo de soja as demandas externa e interna permanecem firmes desde agosto de 2014. Os principais compradores internacionais são a Índia e a China e, no mercado doméstico, o interesse é para a produção de biocombustível já que, atualmente, o óleo de soja representa 78% do óleo utilizado para a produção de biodiesel no Brasil.

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