A quebra na safra brasileira de soja está pressionando os preços internacionais?

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Essa “puxada” de preços nos últimos dias está levando em conta uma quebra na América do Sul, principalmente no Brasil. Mesmo se a quebra não for tão grande o mercado vai ficar com um “piso” mais alto. Se antes da quebra a perspectiva de preço para Chicago era de US$ 13/bushel, com a quebra podemos falar em até US$ 13,80.

O impacto das perdas na soja de verão pode ser atenuado com um aumento na área de soja safrinha?

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Sim, mas o efeito não é sentido agora. Trata-se de um negócio novo no Brasil, já que o país praticamente nunca plantou soja safrinha em volume expressivo. O mercado vai querer ver os resultados dessa aposta para depois precificar. Isso pode refletir nos preços, mas em cerca de 60 dias, quando as plantações vão estar estabelecidas.

E no caso do milho, qual é a perspectiva?

A expectativa é de preços mais altos devido à redução na área no Brasil [no verão e na safrinha de 2014] e nos Estados Unidos [em 2014/15]. Embora tenha sido pequena, houve quebra climática na safra de verão e a safrinha está sendo plantada em uma situação não muito favorável, fora da janela ideal. Assim que a safra de verão entrar no mercado pode haver uma calmaria nos preços, mas não vamos ver grandes baixas. A tendência é que Chicago fique em um patamar mais elevado, puxando também os preços locais.