A soja avançou 62 pontos ontem na Bolsa de Chicago na comparação com a cotação de sexta-feira e atingiu US$ 14,28 por bushel (R$ 80,60 por saca) no contrato de setembro. A alta foi uma reação à previsão de que vai faltar água e sobrar sol nos próximos dias. A meteorologia confirmou o que o mercado temia semana passada e o Departamento de Agricultura, o Usda, informou que as lavouras boas e excelentes de soja representam 58% das plantações, quatro pontos a menos do que há uma semana. As cotações voltaram a patamares registrados em setembro do ano passado, depois de três séries de baixa.
O milho também segue o mercado climático. O contrato de setembro fechou em US$ 5,15 por bushel (R$ 29,20 por saca de 60 quilos) após alta de 15 pontos ante o preço de abertura. O contrato de março recuperou 23 pontos e atingiu US$ 4,89/bu (R$ 27,70/sc) – duas vezes o preço pago atualmente em Mato Grosso. As lavouras boas e excelentes caíram de 61% para 59%, conforme o Usda. Diferente da soja, a cotação do milho ainda segue movimento de queda na comparação com setembro de 2012.
Câmbio
17% de alta na cotação do dólar ante o real, de maio para cá, valorizam a soja e o milho no Brasil. Mesmo assim, após supersafra, o cereal rende metade da cotação de Chicago aos produtores de Mato Grosso.
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