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Com os estoques do ciclo anterior praticamente zerados e a colheita da nova safra em fase inicial, o Brasil ainda não conseguiu atrair os importadores de soja para o Hemisfério Sul. Segundo balanço divulgado ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a semana passada menos de 25 mil toneladas do grão haviam deixado os portos brasileiros – volume equivalente a menos de meio navio. Apesar de terem evoluído bem na última semana, os trabalhos de campo alcançam apenas 3,5% dos 31,2 milhões de hectares que foram dedicados à oleaginosa neste ano.

Diante da baixa oferta disponível no Brasil, os importadores têm dado preferência à soja dos Estados Unidos, que, apenas na semana passada, despachou ao mercado externo 1,5 milhão de toneladas do grão. O número, anunciado ontem pelo Departamento de Agricultura do país (Usda) , surpreendeu o mercado e rendeu um dia de boas altas para as cotações internacionais da oleaginosa na Bolsa de Chicago. Depois de uma série de notícias de cancelamentos de cargas de soja norte-americana por parte da China na semana passada, os traders esperavam um desempenho bem mais modesto, especulando que a demanda mundial já estaria começando a migrar para a América do Sul.

No azul

US$ 9,8350 por bushel foi o preço de fechamento do primeiro contrato da soja na Bolsa de Chicago ontem. Alta de 10,75 pontos interrompeu sequência de quedas registrada na semana anterior, mas tendência de médio prazo ainda é de baixa.

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