A semana começa com expectativa quanto a possibilidade da soja prolongar os ganhos da semana passada no mercado internacional. Mesmo com o tom predominantemente baixista, graças a previsão de colheita recorde nos Estados Unidos, vencimentos como o novembro/2014 acumularam alta de 4,2% em cinco dias na Bolsa de Chicago (CBOT).

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A alta ajudou a garantir um bom desempenho acumulado no mês de outubro. Após começar o mês no patamar de US$ 9 por bushel, os principais contratos da oleaginosa consolidaram uma boa recuperação, chegando ao final de outubro com um ganho aproximado de 15%, ficando acima de US$10 por bushel.

Diversos fatores garantiram sustentação aos preços. Os investidores demonstraram preocupação quanto ao atraso na colheita norte-americana. Aliado a isso há um aperto de curto prazo nos estoques da oleaginosa no país, em meio a forte demanda da China pelo grão.

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Como agravante, a logística dos Estados Unidos está sendo colocada no limite, já que há grande volume de produto para ser transportado e escassez de trens, prolongando os prazos de entrega. O mercado também monitora a situação da safra brasileira, que começa a ser plantada mas tem previsão incerta devido à instabilidade climática.

SaltoUS$10,46 por bushel foi o fechamento do contrato novembro/2014, referência para a safra norte-americana, na Bolsa de Mercadorias de Chicago. Alta inesperada voltou a reaquecer mercados.