Novas projeções apontando que, apesar da puxada recente nos preços do milho, a soja ainda deve ter a preferência do produtor norte-americano na próxima temporada e o desempenho abaixo do esperado registrado pela indústria de processamento dos Estados Unidos provocaram onda de vendas de contratos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago. Com baixas de dois dígitos, os principais vencimentos perderam o patamar dos US$ 10, com o janeiro/15 trocando de mãos a US$ 9,8750 por bushel.

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Nos novos cálculos da consultoria Informa Economics, no próximo ciclo os EUA semearão 35,61 milhões de hectares com soja e 35,86 milhões de hectares com milho. No caso da oleaginosa, a projeção representa um crescimento de 1,74 milhão de hectares em relação à temporada atual; no do cereal, uma queda de 809 mil hectares. Houve recuo na comparação com a estimativa anterior da consultoria, mas, ainda assim, seria a maior área de soja da história no país e o menor plantio de milho desde 2010.

Em outro relatório divulgado hoje, a Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa) informou que a indústria norte-americana esmagou 4,5 milhões de toneladas de soja em dezembro – volume superior ao processado no mês anterior (4,39 milhões t), mas abaixo do que esperavam os traders (4,54 milhões t).

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