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A demanda pela soja norte-americana levou a commodity para mais um recorde. Nesta quarta-feira (16), o pregão na Bolsa de Chicago (Estados Unidos) fechou com o primeiro contrato da oleaginosa cotado a US$ 15,18 por bushel (o equivalente a US$ 33,40 por saca de 60 quilos),o mais alto valor desde julho de 2013. Com isso, o produto acumulou valorização de mais de 1% no dia. No Paraná, a alta foi mais expressiva, de 2%, conforme levantamento da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os negócios no estado foram realizados com preço médio de R$ 63,49, mesmo com a perda de fôlego do câmbio.

Depois do salto diário, as cotações futuras do produto seguem em correção. No início da sessão desta quinta-feira (17), os preços se mantinham acima de US$ 15 por bushel, mas com fôlego reduzido. Para indicar novo rumo de alta, a soja precisa romper uma resistência de US$ 15,22 por bushel, que é indicada pelos gráficos técnicos.

O impulso continua sendo provocado pelo apetite internacional. Os Estados Unidos já cumpriram sua meta de exportações no ano, mas ainda precisam atender os compradores externos até agosto, quando terminal a temporada comercial no país. A valorização da soja tende a ser amenizada com a confirmação do plantio recorde para a nova safra nos Estados Unidos. Porém, isso só deve ocorrer a partir do mês que vem, e se o frio intenso, que atualmente dificulta a semeadura do milho, der uma trégua aos produtores.

Socorro1,76 milhão de toneladas de soja é quanto os Estados Unidos preveem importar na temporada atual. O volume é 800 mil toneladas acima do registrado no ano passado. Dono da oferta no momento, Brasil é a principal fonte para os norte-americanos.

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