R$ 65 por saca
de soja eram pagos ao produtor do PR nesta quinta (26), após corte de R$ 5. A cotação caiu 7% ante a média de outubro, embora seja 11% maior que a de um ano atrás. Em 12 meses, o dólar subiu 48% ante o real, elevando custos.
O volume de soja que o Paraná vai produzir em 2015/16, reavaliado em estimativa lançada nesta quinta-feira (26) pelo Departamento Economia Rural (Deral), será 7% maior que o de 2014/15. Em relação à previsão do mês passado, houve leve reajuste, de 18,03 milhões para 18,06 milhões de toneladas.
O lado bom
o relatório indica que, mesmo com chuvas durante o plantio, que atrapalham a tarefa em regiões importantes como a de Guarapuava, a produtividade será maior justamente pela garantia de umidade, relacionada ao fenômeno El Niño. Deve passar de 3.321 para 3.439 quilos por hectare. Com isso, o estado sustenta a melhor média do país – o índice nacional deve ser de 3,1 mil quilos por hectare – e terá mais o que vender.
Com essa média (acima dos 3.423 quilos por hectare recordes de 2010/11), sobre 5,25 milhões de hectares, deve ser colhida a maior safra de soja da história do Paraná. A oleaginosa vem ganhando área todos os anos e, num cenário de menor rentabilidade em outras culturas, dá mais um passo em sua escalada. O que não significa mais lucro, diante da elevação nos custos e da desvaloziração do real.
O porém
Os preços estão em queda, mesmo em real. Estavam próximos de R$ 70 por saca e, neste mês, caíram a R$ 65. Ou seja, perderam em menos de 30 dias metade da elevação registrada em um ano de forte desvalorização do real. Os preços internacionais e as previsões de produção elevada mostram sua força diante do reajuste virtual do câmbio.
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