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O ministro disse que não entende a razão da briga por terra no país, já que o Brasil tem um território gigante. | JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO
O ministro disse que não entende a razão da briga por terra no país, já que o Brasil tem um território gigante.| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, declarou que é contra a tributação estadual de exportações feitas pelo agronegócio, que vem sendo cogitada por Estados como Mato Grosso do Sul e Goiás. Ele participou nesta segunda (4) da Global Agrobusiness Fórum, na capital paulista.

“Chamo isso de abraço de afogados, quer dizer, os Estados estão apertados e querem retirar recursos dos produtores rurais, que é o recurso da eficiência, que gera novos negócios nos seus estados, para levar à máquina pública, que é ineficiente. Isso não pode acontecer”, disse ele.

O ministro informou que se reuniu, na semana passada, com o governador de Goiás, Marconi Perillo, que recuou da decisão. “Se a União pensar em tributar, meu posicionamento também será contra porque isso vai dar prejuízo para o Brasil” afirmou.

Sobre a área plantada na safra 2016/2017, o ministro da Agricultura informou que deverá ser a mesma do período anterior, apesar da restrição de crédito ao setor. Os financiamentos a juros subsidiados serão pequenos, mas, segundo Blairo Maggi, a nova modalidade de empréstimo do Banco do Brasil, voltada aos produtores, deverá contribuir complementando a renda.

O ministro disse que não entende a razão da briga por terra no país, já que o Brasil tem um território gigante. “Apenas 8% das terras estão nas mãos de produtores e 19% estão na pecuária”, afirmou. Segundo ele, o conflito com indígenas ocorre por uma questão de expropriação. “Chega um proprietário, o governo o tira de lá e não paga nenhum centavo”, disse.

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