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O primeiro quadro de oferta demanda para a safra norte-americana 2013/14 trouxe números baixistas para o mercado de grãos. Depois de iniciar os negócios do dia de lado, à espera do documento, soja e milho migraram rapidamente para o terreno negativo logo após a divulgação do relatório e, há pouco, operavam com desvalorização de até 12 pontos nos principais vencimentos.

Como era esperado, o órgão não mexeu nos números de plantio projetados há três meses (31,2 milhões de hectares de soja e 39,4 milhões de hectares de milho) e manteve inalterada a estimativa de rendimento de soja do Oultook Forum, mas cortou 10 sacas por hectare no milho. Mesmo com o corte, a produção do cereal deve se recuperar da quebra do ciclo passado com um salto de mais de 30% e somar 359,2 milhões de toneladas neste ano. A safra da oleaginosa deve crescer 10 milhões de toneladas (+12%) neste ano e atingir 92,2 milhões de toneladas.

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Nas contas do USDA, mesmo com um aumento do consumo doméstico e das exportações dos dois grãos, o país deve encerrar a temporada 2013/14 com estoques dobrados: 7,2 milhões de toneladas de soja e 50,9 milhões de toneladas de milho.

Safra velha EUAContrariando as expectativas do mercado, que esperava queda nos estoques de passagem de soja, o órgão manteve inalteradas as suas estimativas em 3,4 milhões de toneladas. Já as reservas do milho foram revisadas para cima, passando de 19,23 milhões para 19,28 milhões de toneladas. O reajuste já era antecipado pelos investidores devido ao baixo ritmo das exportações e do consumo doméstico.

MundoNo quadro mundial, o USDA fez leves reajustes negativos nas safras de soja e milho de Brasil e Argentina na temporada 2012/13 e lançou projeções para o novo ciclo. Segundo o governo norte-americano, o Brasil deve colher 85 milhões de toneladas de soja e 72 milhões de toneladas de milho em 2013/14. Para a Argentina, a expectativa do órgão é de, respectivamente, 54,5 milhões e 27 milhões de toneladas.

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