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Armazenagem passa a ser fator de regulação de preços. | Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Armazenagem passa a ser fator de regulação de preços.| Foto: Foto: Jonathan Campos/gazeta Do Povo

O forte ritmo da demanda pela soja norte-americana – desde setembro, quase 30 milhões de toneladas do grão da safra 2014/15 já deixaram o país rumo ao mercado internacional – deve fazer com que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) recue suas projeções para os estoques finais da oleaginosa no relatório de oferta e demanda que divulga na segunda-feira. Analistas consultados pelas agências internacionais apontam que as reservas do país ao final da temporada devem ser reajustadas de 11,16 milhões de toneladas (estimativa de dezembro) para 10,94 milhões (t).

Mesmo com o corte, o volume representa um salto considerável na comparação como ano anterior, quando os EUA fecharam o ciclo com excedente de apenas 2,5 milhões (t) de soja. A recomposição dos estoques norte-americanos é resultado de uma colheita recorde, atualmente estimada pelo Usda em 107,72 milhões (t), e que, segundo os traders, deve ser elevada para 107,91 milhões (t) no relatório da semana que vem. Com ligeiros reajustes negativos na produção (de 365,94 milhões em dezembro para 364,90 milhões de toneladas), o milho deve ter seus estoques finais rebaixados de 50,75 milhões para 49,28 milhões (t) – ainda muito à frente dos 11,39 milhões (t) de 2013/14.

Estoques físicos

70,98 milhões de toneladas de soja e 283,49 milhões de toneladas de milho estavam armazenadas nos silos norte-americanos em 1º de dezembro, segundo projeção do mercado. Número oficial será apresentado na segunda.

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