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Guardadas as proporções, Mato Grosso e o Paraná, seguem ritmo similar na colheita, mas bem diferentes na comercialização da soja. No estado do Centro-Oeste, líder no cultivo da oleaginosa, as máquinas acabam de ultrapassar a marca de 20% dos mais de 8,5 milhões de hectares plantados. E as vendas chegam a 50%, conforme novo relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). No Paraná, a colheita chega a 20% nesta semana, de pouco mais de 5 milhões de hectares, mas perto de 85% da produção esperada ainda não têm preço afixado, aponta o Departamento de Economia Rural (Deral).

Embora considere a comercialização lenta, Mato Grosso está bem à frente do Paraná na formalização de negócios. Isso mostra que há análises contrastantes sobre a tendência dos preços nos dois estados. Enquanto os produtores paranaenses apostam em altas, os mato-grossenses não negam essa expectativa, mas preferem garantir preços próximos de R$ 50 a uma parcela maior da produção que está em campo.

Os analistas afirmam ainda que o produtor de Mato Grosso acaba comprometendo uma parcela maior da produção antecipadamente para financiar a própria safra, o que também ocorre no Paraná, mas em proporção menor.

Sustentação

2% de aumento no preço da soja ao produtor foram registrados na última semana no Paraná e em Mato Grosso. A saca se sustentou em R$ 56,5 e R$ 50, respectivamente, nesta terça-feira, dia de redução na estimativa dos EUA sobre a colheita brasileira.

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