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O clima favoreceu a laranja no último ano, resultando em boa produtividade. Houve sol suficiente na florada e chuva na época de crescimento das frutas. Há perspectiva da repetição do clima para o ano que vem.

Houve também controle eficiente de pragas como o greening, feito pelas cooperativas, produtores e também pelo governo do estado. Até 2013, a tendência é de crescimento na produção estadual. A partir daí, os resultados passam a depender da renovação dos pomares.

Nesta safra, a cooperativa Cocamar planeja produzir 24 mil toneladas de suco concentrado de laranja, resultado da colheita de 5,5 milhões a 6 milhões de caixas, justamente a metade da estimativa da colheita estadual. A empresa vende 90% da produção ao exterior, principalmente para a União Europeia. A empresa deve produzir também 740 toneladas de óleo essencial e 190 toneladas de d’li­­monene, subprodutos utilizados como matérias-primas em vários segmentos industriais, entre eles, na fabricação de perfumes.

Mão-de-obra

A cadeia da laranja tem reclamado cada vez menos da falta de mão-de-obra, já que houve uma acomodação em relação ao problema. Com as fazendas cada vez mais profissionalizadas, há menos contratações, apesar de a colheita continuar sendo feita manualmente.

As estimativas apontam que, no Paraná, 9 mil pessoas trabalham no setor. Em São Paulo, são 260 mil – o número de trabalhadores (fixos e temporários) já chegou a 400 mil.

Por outro lado, há mais trabalhadores dispostos a colher laranja, resultado da mecanização da colheita da cana-de-açúcar.

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