Feita a projeção, a Expedição começa a trabalhar com um dado próprio para a safra nacional de soja e milho de verão. No desenvolvimento das lavouras, o acompanhamento passa a ser pontual, com consultas e incursões às regiões polos de produção. A partir de agora, o dado elaborado com base na variação da área e do investimento em tecnologia será ajustado, ou não, de acordo com uma única variável, o clima.
De forma mais intensa, os técnicos e jornalistas voltam a campo na segunda quinzena de janeiro. Na segunda etapa da sondagem, a Expedição refaz o roteiro cumprido no início do ciclo para o balanço da temporada 2009/10. Para confirmar ou ajustar as projeções, as equipes fazem a chamada prova dos nove, com o objetivo de checar se as tendências antecipadas neste momento, de início do ciclo e finalização do plantio, se confirmaram ou não e por quê.
A Expedição vai conferir a colheita nos 12 estados visitados na primeira fase. Também estão programadas agendas na Argentina e no Paraguai. Assim como fizeram nos Estados Unidos em outubro deste ano, entre fevereiro e março de 2010 duas equipes vão percorrer os vizinhos produtores da América do Sul. A intenção é estabelecer um contraponto entre a produção de grãos da América do Sul e a da América do Norte.
Juntos, Brasil, Argentina e Paraguai têm potencial para produzir mais de 120 milhões de toneladas de soja, volume que supera a produção norte-americana do grão, estimada pelo USDA, o departamento de agricultura dos EUA, em 90 milhões de toneladas.