A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) emitiu um novo alerta de El Niño, fenômeno que costuma levar mais chuvas à América do Sul e elevar as temperaturas durante o inverno nos EUA. Segundo o instituto, há uma chance de 52% de que o Oceano Pacífico se aqueça o suficiente para desencadear um El Niño neste ano.
As águas do Pacífico têm se aquecido gradualmente nas últimas semanas, mas há mais em um El Niño do que apenas a temperatura, frisa Michelle L’Heureux, meteorologista do NOAA em Maryland. O aquecimento dos oceanos tem que estar associado a mudanças na atmosfera. Por isso, o NOAA não descarta a possibilidade do fenômeno não se desenvolver. “Em 2012, o Pacífico começou a esquentar, mas não houve alterações na atmosfera e o El Niño acabou não ocorrendo”, lembrou a meteorologista.
Os impactos do fenômeno dependem de sua força, e previsões de intensidade são mais difíceis de fazer. Somente em junho ou julho será possível ter alguma ideia. O último El Niño ocorreu em 2009/10 e foi seguido por uma fase de resfriamento das águas do Pacífico, o chamado La Nina, e por um longo período de condições neutras.
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