Em meio ao início da colheita da safrinha de milho, o mercado começa a cogitar quanto o país irá exportar. Com a entrada da safra de inverno, prestes a se tornar safrona pela alta produtividade no Paraná e em Mato Grosso, a venda para os mercados internacionais é tida como fundamental para o crescimento sustentável nacional. A safrinha está estimada em mais de 50 milhões de toneladas. Somando a safra de verão, o Brasil deve produzir 80,2 milhões de toneladas do cereal este ano, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para a trading Louis Dreyfus Commodities, o país teria oferta e capacidade logística para exportar um volume recorde de 27 milhões de toneladas de milho em 2015. A estimativa de empresa leva em consideração o “apetite” da China e a inauguração de novos terminais de grãos na região Norte, aumentando a capacidade de embarques do país.
Mesmo assim, o mercado fica com um pé atrás em relação ao número. Nos cinco primeiro meses deste ano, o país embarcou apenas 5,2 milhões de toneladas de milho, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Ou seja, para atingir a estimativa é preciso exportar 3,1 milhões de toneladas por mês a partir de junho.
26,3 milhõesde toneladas de milho foram exportadas pelo Brasil em 2013, recorde nacional. No ano passado, o montante foi de 20,6 milhões de toneladas. Algumas entidades do setor dizem que repetir esse número já seria ótimo.
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