Um alento chega ao mercado brasileiro do trigo a partir da Argentina. O Ministério da Agricultura do país vizinho confirmou, na última semana, aumento no plantio do cereal de 3 milhões (2012) para 3,9 milhões de hectares. O dado ganha respeito neste momento, uma vez que a semeadura atinge 99% da área reservada para a triticultura. A expansão aliviaria a escassez do alimento a partir de novembro.

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Os produtores vinham anunciando área menor, mas teriam cedido – não ao governo – à pressão do mercado. No Paraná, a saca do cereal está valendo 35% mais que há um ano, com a saca de 60 quilos a R$ 46, cotação que aproxima o preço interno do internacional. A produção do estado, que é o maior produtor brasileiro, foi 62% perdida para a geada, conforme avaliação técnica oficial.

Para tentar recompor os estoques antes da chegada da safra argentina, os moinhos brasileiros querem importar cereal do Paraguai. Sob a coordenação da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), entre esta segunda e quarta-feira, um grupo de empresários visitará, os produtores de trigo do Paraguai. É o segundo ano de visita, a convite da Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco).

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800 mil toneladas é quanto os moinhos brasileiros querem importar do Paraguai. Setor verifica se a geada atingiu também o país vizinho.