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O Brasil abre em abril janela de quatro meses para importação de 1 milhão de toneladas de trigo sem Tarifa Externa Comum (TEC). Os Estados Unidos e a Rússia disputam espaço no mercado brasileiro, num ano em que a produção doméstica caiu e o país não tem como garantir abastecimento com importações da vizinha Argentina.

O abastecimento brasileiro, no ciclo 2012/13, depende da importação de 7,7 milhões de toneladas de trigo, depois de a produção ter caído de 5,8 milhões (2011) para 4,3 milhões de toneladas (2012). Para os exportadores, trata-se do segundo maior mercado do mundo, atrás apenas do Egito, que importa 8,5 milhões de toneladas anuais. Os Estados Unidos são os maiores exportadores, com 28,6 milhões de toneladas para 2012/13, seguidos pela Austrália (24,7 mi de t) e, logo depois, pela Rússia (21,6 mi de t).

O Brasil negocia com os EUA semanas depois de ter estabelecido acordo para importar trigo russo. Na prática, deve recorrer a esses mercados à medida que faltar produto argentino, logisticamente mais barato. Os preços e a habilidade dos vendedores vão definir quem ganha participação no mercado brasileiro.

Cota

1 milhão de toneladas de trigo devem ser importadas pelo Brasil de fora do Mercosul sem cobrança de Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%.

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