Depois da liderança na soja e da crescente participação no comércio mundial de milho, a China pode conquistar neste ano o topo do ranking de importação de trigo. Uma sequencia de geadas durante o desenvolvimento das lavouras e de chuvas excessivas no período de colheita deve fazer com que 20 milhões de toneladas do cereal, ou 16% da safra chinesa, se tornem impróprios para consumo humano, obrigando o país buscar volumes recordes no mercado externo para atender a demanda doméstica.
Em um ano normal, a China responde por cerca de um quinto da produção e do consumo mundial de trigo. Analistas estimam que as importações do país asiático podem ultrapassar a marca de 10 milhões de toneladas, superando as 9 milhões de toneladas previstas para o Egito, tradicionalmente o maior importador global do cereal. A última vez que a China importou volumes tão grandes foi na temporada 2003/04, quando uma combinação de seca no plantio e chuva na colheita resultou em uma das maiores quebras de safra no país. Até o momento, os importadores chineses já teriam contratado cerca de 3 milhões de toneladas de trigo para embarque até junho de 2014, volume próximo ao registrado em todo o ano passado (3,2 milhões de toneladas).
Déficit de produção
697 milhões de toneladas de trigo devem ser colhidas em todo o mundo neste ano. Produção deve ser maior que a obtida no ciclo anterior, mas ainda deve ficar baixo da demanda e deixar o mundo com os menores estoques do cereal desde 2008/09.
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