O potencial da safra recorde de trigo do Paraná estremece entre as chuvas e as geadas previstas para as próximas semanas, após perdas pontuais nas regiões que registraram umidade excessiva no último mês. A preocupação aumenta conforme as lavouras avançam, apontam os técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral).

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A lavoura de trigo – ampliada em 33%, para 1,33 milhão de hectares – sustenta perspectiva de crescimento de 37% na colheita, para 3 milhões de toneladas. Conforme os últimos números do Deral, 89% das lavouras estão em bom estado. Outros 10% apresentam qualidade média e 1% está ruim.

As chuvas têm causado mais problema que as geadas, que por enquanto atingem a zona do Centro até o Sul do estado – onde o trigo está na fase de desenvolvimento vegetativo, ou seja, é resistente ao frio. A umidade afeta, por exemplo, a região de Cascavel, onde metade das plantações já atingiu as fases de florescimento e frutificação. A água leva embora parte dos nutrientes do solo e reduz a produtividade, fenômeno que promete influenciar as próximas avaliações técnicas.

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Terra lavada

4 vezes mais chuvas do que o normal foram registradas no último mês em lavouras do Oeste do Paraná, do Centro-Oeste de Santa Catarina e do Centro-Norte do Rio Grande do Sul no último mês.