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A Argentina amenizou ontem o risco de o Brasil enfrentar problemas para importação de trigo do país. A safra brasileira foi reduzida de 7,7 milhões para menos de 6 milhões de toneladas nos últimos relatórios da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As importações, antes estimadas entre 4 milhões e 5 milhões, agora podem chegar a 6 milhões de toneladas. Porém, segundo a Bolsa de Comércio de Rosário, o Brasil não terá necessidade de importar trigo dos Estados Unidos no próximo ano.

Os operadores estão monitorando a colheita depois de tempestades em agosto e outubro terem causado inundações no campo. O presidente da Bolsa de Comercio de Rosario, Raúl Meroi, afirma que o teor de proteína do trigo deixa muito a desejar, mas que não haverá um corte na previsão da bolsa de uma safra de 12 milhões de tonelada.

Essa estimativa está bem acima das 9,2 milhões de toneladas colhidas em 2013/14. A demanda doméstica de trigo na Argentina é de cerca de 6,5 milhões de toneladas. Ou seja, devem sobrar 5,5 milhões de toneladas de trigo novo.

Excedente

7,5 milhões de toneladas de trigo poderão ser exportadas pela Argentina durante a temporada 2014/15, considerando a sobra de 5,5 milhões deste ano e as 2 milhões de toneladas de 2013/14 mantidas em estoque.

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