A triticultura do Paraná vai buscar nova chance de bater recorde de produção em 2015, mostra projeção do Departamento de Economia Rural (Deral). Apesar a previsão de recuo de 2% no plantio, a expectativa é que, desta vez, o potencial de produtividade se expresse plenamente e que a marca histórica de 3,8 milhões de toneladas (2014) seja ultrapassada.
Esse recuo de 2% reduz a área a 1,37 milhão de hectares, considera o Deral, mas não impede que a colheita chegue a 4,1 milhões de t. Se isso ocorrer, o país também terá nova chance de chegar, pela primeira vez, a 7 milhões de toneladas, bastando repetir área e recuperar produtividade no Rio Grande do Sul. O estímulo à triticultura no Rio Grande do Sul, que semeia mais tarde e ainda pode ampliar o plantio, vêm do dólar.
O encarecimento da moeda norte-americana torna os grãos internos mais competitivos e atraentes aos moinhos nacionais. Por outro lado, a expansão na produção, concentrada no Sul, indicam que será necessário transportar um volume maior em direção ao norte, e não descarta a necessidade de apoio público.
Dependência53%do trigo consumido no Brasil é importado, pelas dificuldades logísticas que encarecem o transporte do Sul para o Norte e o Nordeste. Estimativa de safra recorde indica que um volume maior terá de ser ”exportado”.