O Brasil está levando trigo do Sul para o Nordeste de navio, mas ainda depende de importação.
Produção
A safra passada teria atingido 5,97 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), volume só superado em 2003, quando a colheita foi de 6,07 milhões de toneladas.
Importação
Mesmo assim, entre agosto de 2014 e março deste ano –período da safra –foram importadas 3,5 milhões de toneladas do cereal em grãos. Até julho, esse volume complementar, necessário ao abastecimento, deve chegar a 6,65 milhões de t.
Exportação
Com safra menor e de qualidade inferior por causa das chuvas, o Rio Grande do Sul exportou 1,3 milhão de toneladas do trigo 2014. Se a safra atual for de melhor qualidade, a produção gaúcha exercerá maior pressão no mercado nacional.
Estoque
O Brasil começa a nova safra com cerca de 500 mil toneladas de trigo em estoque, volume suficiente para a indústria trabalhar duas a três semanas. Os moinhos temem não ter tanta facilidade de buscar trigo no exterior, uma vez que o principal fornecedor, a Argentina, tem cogitado retração no plantio e controle contínuo sobre os embarques, numa tentativa de reduzir preços internos e controlar a inflação.
Custos altos
Os 4,5% de reajuste no preço mínimo do trigo prometidos pelo governo brasileiro para 2015/16, a serem confirmados ainda neste mês, não cobrem elevação nos custos. A alta do dólar aumentou os gastos com insumos em até 30%, uma vez que perto de 90% dos ingredientes do defensivos e 70% das matérias-primas dos fertilizantes são importados, conforme dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
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