Os produtores de trigo do Paraná estão em plena colheita. A produtividade e qualidade dos grãos está melhor do que nos anos anteriores, graças ao clima que favoreceu o desenvolvimento das plantas no estado. Mas o problema agora está em relação ao preço pago na hora de comercializar a safra. A Federação Paranaense de Agricultura (Faep) informa que os agricultores estão amargando prejuízos.
Segundo a organização, “o preço do trigo vem caindo diante do aumento na produção no Mercosul, que não foi acompanhado pelo aumento no consumo na América do Sul”. Há ainda a questão do “recuo na paridade de importação em relação à Argentina, por conta do câmbio, e o aumento da produção no país vizinho favorecem as importações do Brasil, contribuindo para o cenário de pressão nos preços recebidos pelos produtores”, conforme a entidade.
O cenário desfavorável fez a Faep solicitar, na última semana, apoio à comercialização do produto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para que a queda nos preços não prejudique a renda dos produtores. O pedido foi feito via ofício do presidente da Faep, Ágide Meneguette.
Deral
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), informa que o preço médio recebido pelo produtor paranaense em setembro ficou em R$ 38,49 por saca. O valor, na avaliação da Faep, é inferior ao custo operacional no estado, que é, em média, de de R$ 38,24 a R$ 45,08 por saca. O preço mínimo atual do trigo, praticado com base na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a safra 2016/17 do Mapa, é de R$ 38,65 por saca.
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