Produtores de trigo do Rio Grande do Sul começaram a avaliar nesta segunda-feira (14) a extensão dos prejuízos nas lavouras causados por duas geadas consecutivas do final de semana.
"Na noite de sexta para sábado a geada foi bem forte. Domingo também teve alguma coisa. O trigo vai ter alguma perda, mas nesse primeiro momento fica difícil identificar", disse o gerente comercial da Cooperativa Tritícola de Santo Ângelo (Cotrisa), no noroeste gaúcho, Pedro Aguiar.
O Rio Grande do Sul é o segundo principal produtor de trigo no país, e 80% das lavouras do estado estão nas fases de floração e enchimento de grãos. O frio intenso pode gerar congelamento da seiva, prejudicando o crescimento ou até levando à morte das plantas. São necessários alguns dias até que os danos tornem-se visíveis.
"Prejuízos, sem dúvida nenhuma, aconteceram. A dimensão dos prejuízos eu não arriscaria. Agora que o pessoal vai começar a observar", disse o especialista em trigo Ataides Jacobsen, professor da Universidade de Passo Fundo. "Pode ter sido pequeno, mas pode ter sido bem grande."
Os agricultores já estavam alertas para a possibilidade de geada, pois a previsão meteorológica apontava para frio abaixo de 4 graus Celsius, céu claro e pouco vento, que são as condições para a ocorrência de geada.
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Black Lives Matter critica democratas por “unção” de Kamala Harris sem primárias
-
Preso do 8/1 com bipolaridade sofre surto após ameaças; laudo indica prisão domiciliar
-
Oposição denuncia “obstáculos” do CNE para credenciamento de observadores eleitorais