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Enquanto no Paraná a quebra de um terço na produtividade do trigo limitou a colheita a 1,8 milhão de toneladas, no Rio Grande do Sul o setor registra recorde. A colheita chega a 98% e confirma 2,9 milhões de toneladas de cereal de boa qualidade, com expansão de 56% sobre 2012, informou nesta quarta-feira (5) a Emater gaúcha. Os dois estados produzem mais de 90% do trigo brasileiro e seguiram caminhos inversos. O Paraná reduziu o plantio em 25% e o Rio Grande do Sul ampliou em 5%. As geadas do meio do ano – que prejudicaram mais as lavouras paranaenses – acentuaram as diferenças.

Mesmo com a boa notícia vinda das lavouras gaúchas, que nunca renderam tanto e apresentam produtividade de 3,2 mil quilos por hectare em Passo Fundo, o país terá de importar mais da metade do trigo que consome. E o setor já discute estímulos à produção de 2014. O presidente da Comissão do Trigo da Federação da Agricultura gaúcha, Hamilton Jardim, pressiona o secretário nacional de Política Agrícola, Neri Gueller, com uma série de reivindicações. Cobra subvenção de 70% do prêmio do seguro agrícola; manutenção de R$ 300 mil para financiamento com cobertura do Proagro; correção de 16% no preço mínimo e a cobrança de Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% nas importações de fora do Mercosul.

Vantagem

1,1 milhão de toneladas de trigo a mais está sendo produzido no Rio Grande do Sul na comparação com a safra do Paraná, tradicional líder na triticultura.

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